quinta-feira, 10 de setembro de 2009

dOidEiRa De PrImEiRa. . .

Oiâ cambada..... Hoje o dia está nublado, mas às vezes sai o sol....também tem minutos que chove, em outros fica frio.....shahshahs...tá tudo muito louco...E ouvindo música...eis que acho ouço e ouço de novo uma coisa muito loka...Gilberto Gil.....parece old??! Não é....o cd se chama "Gilberto Gil 1969"! Já tinha ouvido o começo do cd, por causa da primeira música "Celebro Eletrônico" que eu curta deverás...mas hoje ouvi todo.....e puts....muito massa, letras locas...."admirável mundo novo"...hihihihi..... Bom, tem um lugar super legal, que desossa este cd e muitos outro....achei legal por o link, pois aí a galera descobre outras coisitas más... http://sacundinbenblog.blogspot.com/2008/12/gilberto-gil-gilberto-gil.html
Mas, não poderia deixar de colocar essa música, que pra mim é o ápice da doidera... http://www.youtube.com/watch?v=to4nGiRYE_0 Negrito
Objeto Semi-identificado Gilberto Gil
- Diga lá. - Digo eu. - Diga você. - E línguas como que de fogo tornaram-se invisíveis. E línguas como que de fogo tornaram-se invisíveis. E se distribuíram e sobre cada um deles assentou-se uma. E todos eles ficaram cheios de espírito santo e principiaram a falar em línguas diferentes. - Eu gosto mesmo é de comer com coentro uma moqueca, uma salada, cultura, feijoada, lucidez, loucura. Eu gosto mesmo é de ficar por dentro, como eu estive na barriga de Claudina, uma velha baiana cem por cento. - Tudo é número. O amor é o conhecimento do número e nada é infinito...Ou seja: será que ele cabe aqui no espaço beijo da fome? Não. Ele é o que existe, mais o que falta. - O invasor me contou todos os lances de todos os lugares onde andou. Com um sorriso nos lábios ele disse: "A eternidade é a mulher do homem. Portanto, a eternidade é seu amor". Compre, olhe, vire, mexa. Talvez no embrulho você ache o que precisa. Pare, ouça, ande, veja. Não custa nada. Só lhe custa a vida. - Entre a palavra e o ato, desce a sombra. O objeto identificado, o encoberto, o disco-voador, a semente astral.
- A cultura, a civilização só me interessam enquanto sirvam de alimento, enquanto sarro, prato suculento, dica, pala, informação. - A loucura, os óculos, a pasta de dentes, a diferença entre o 3 e o 7...Eu crio. A morte, o casamento do feitiço com o feiticeiro. A morte é a única liberdade, a única herança deixada pelo Deus desconhecido, o encoberto, o objeto semi-identificado, o desobjeto, o Deus-objeto. - O número 8 é o infinito, o infinito em pé, o infinito vivo, como a minha consciência agora. - Cada diferença abolida pelo sangue que escorre das folhas da árvore da morte. Eu sou quem descria o mundo a cada nova descoberta. Ou apenas este espetáculo é mais um capítulo da novela "Deus e o Diabo etc. etc. etc." - O número 8 dividido é o infinito pela metade....O meu objetivo agora é o meu infinito. Ou seja: a metade do infinito, da qual metade sou eu, e outra metade é o além de mim. E fim de papo...tá legal!
Abrasso Crasso